
Margot Robbie
Rosemary Diaz olhou o relógio na parede: 9h12. Aos 35 anos, a psicóloga já estava acostumada com a rotina matinal, e o café preto em sua xícara era quase uma extensão de si mesma. Loira, de olhos azuis penetrantes e extremamente bonita, sua aparência era impecável, mas ela nunca permitia que isso a distraísse. O que importava ali, na quietude da manhã, era o controle que exercia sobre sua mente e seus pacientes.
O novo paciente chegaria às 9h30. “Jean, 40 anos…” Um caso como outro qualquer, pensou, mas, como sempre, ela não se deixava enganar por primeiras impressões. Sabia o que ele traria: traumas, frustrações, inseguranças. Rosemary, porém, não era do tipo que oferecia conselhos vazios. Acreditava em soluções racionais, não em magia.
Àquela altura, Rosemary não tinha ideia de que o próximo paciente traria uma história tão insólita que nenhum de seus sonhos mais loucos conseguiria rascunhar.
Ela esperou o relógio marcar 9h31 antes de pedir que ele entrasse. Sim, ela sabia que, se o paciente fosse ansioso, esse um minuto pareceria uma eternidade. Quando Jean entrou, ela viu que estava acompanhado por uma ruiva estonteante, de olhos azuis, que aparentava ter uns 20 anos. A beleza, a postura, a linguagem corporal, o jeito elegante de caminhar — absolutamente tudo naquela garota a impressionou tanto que, por alguns breves segundos, Rosemary esqueceu do consultório e do paciente que ia atender.
Recuperando o controle das emoções, Rosemary olhou para Jean, que aparentava a idade declarada, embora usasse uma camiseta preta dos Avengers. Cabelo mal penteado, calças mais largas que o necessário, tênis de corrida que provavelmente nunca foram usados para praticar qualquer esporte. Pensou: “Se cuidasse da imagem, ficaria bem bonito.” Estava acostumada com pacientes assim, homens com inseguranças de garotos, cheios de dificuldades com mulheres, sendo rejeitados por umas e presas fáceis para oportunistas. Era algo normal. O que não era normal era esse cara com aquela garota. Alguma coisa muito certa ele fez. Ou algo muito estranho estava acontecendo.
— Na minha agenda, está marcado apenas Jean — começou Rosemary. — Não tinha ideia de que estava interessado numa terapia de casal.
— Não somos um casal — respondeu Jean, com um sorriso tímido.
— O que são, então? — indagou Rosemary. — Amigos?
— Sim — assentiu Jean. — Pode dizer que somos… amigos.
Rosemary começou a conjecturar o que poderia estar acontecendo ali. Talvez a história de um homem-garoto que desenvolveu uma paixão platônica pela garota linda e ela, com pena, resolveu recomendar terapia e veio com ele. Ou uma história envolvendo acordos financeiros que começou a ir para o lado errado. Nos dois casos, ela estava errada… muito, muito errada.
— Ela é Lumina. E eu a trouxe porque é importante que ela esteja aqui. Se ela não estiver presente, você simplesmente não vai acreditar na minha história.
— Prazer, doutora — disse Lumina, exalando uma presença envolvente com apenas duas palavras.
“Lumina… que nome peculiar”, pensou Rosemary.
— Bom, Jean, tome seu tempo — incentivou Rosemary.
— Bem, doutora, o motivo de eu estar aqui é que Lumina é capaz de satisfazer qualquer desejo sexual que eu tenha. E, quando digo qualquer um, é qualquer um. Não existe impossível para ela.
Rosemary arregalou os olhos. A primeira declaração de um paciente costuma ser impactante, mas essa foi além do usual.
— Então, Jean, podemos dizer que você é um homem de muitíssima sorte — respondeu Rosemary. — Mas o que te aflige? A diferença de idade entre vocês o deixa inseguro?
— Não, não é isso. Inclusive, Lumina é uma amante incrível, de fato, mas você não está entendendo a dimensão. Foi por isso que pedi que ela viesse comigo. Porque, se eu apenas falar, você não acreditaria no que acontece. Você precisa ver com seus olhos, até para eu saber se estou realmente são.
Rosemary fez uma expressão de completa intriga.
— Vou contar como conheci Lumina. Estava num antiquário no centro da cidade. Não tenho interesse nenhum em objetos antigos, estava lá porque a caixa do lugar é uma morena linda e eu queria algum pretexto para falar com ela. Comprei o objeto mais barato que encontrei, uma velha lâmpada a óleo sem graça que estava no fundo da loja. Cheguei até a caixa e paguei; tudo que consegui falar com a garota naquele dia foi “boa noite”.
— Ok, Jean, e quando conheceu Lumina? — indagou Rosemary, agora sinceramente curiosa.
— Sem ter o que fazer com a lâmpada velha, quando cheguei em casa, tentei lustrá-la para ver se pelo menos dava para usar como decoração. Foi aí que Lumina apareceu.
Rosemary não entendeu.
— Ela apareceu na sua casa para te ajudar a limpar a lâmpada?
— Não, doutora — respondeu Jean, meio impaciente. — Ela estava dentro da lâmpada. Ela é uma espécie de gênio.
— Oi?! — exclamou Rosemary. — Isso, por acaso, é algum tipo de pegadinha de vocês? Estão filmando isso para subir na internet?
— Veja como eu estava certo — disse Jean. — É realmente inacreditável se eu apenas conto.
Um pouco impaciente, Rosemary se dirigiu a Lumina:
— Quer dizer que você é um gênio da lâmpada? Que apareceu para ele? E concedeu três desejos? Desejos sexuais, no caso?
— Eu não me chamaria de gênio, mas também não me ofende se me chamar assim — respondeu Lumina. — Estava aprisionada dentro da lâmpada… longa história, tive mestres um pouco loucos no passado, mas eles preferiram culpar e prender a mim. Jean me libertou e, por isso, agora, por gratidão, realizo os desejos sexuais dele, e não só três, são infinitos. Ele pode me pedir o que quiser.
Rosemary considerou seriamente a hipótese de uma pegadinha ou, na pior das hipóteses, de um surto.
— Por que especificamente desejos sexuais? — indagou Rosemary, tentando entender até onde aquilo iria.
— Sou filha de Erojin e Afrodite. Desejos sexuais são minha especialidade — respondeu Lumina, sem hesitar.
Rosemary respirou fundo, demonstrando impaciência.
— Ah, gente… bom, vocês estão pagando por essa consulta. Se é uma pegadinha, vão precisar da minha autorização para ir ao ar.
— Não é pegadinha. Podemos provar — respondeu Jean. — Aliás, é o que eu quero. Preciso saber se o que estou vivendo é real ou se é coisa que acontece na minha cabeça.
Rosemary saiu completamente de seu papel de terapeuta, demonstrando impaciência e um certo desapontamento, como se estivessem tomando seu tempo com uma travessura sem sentido:
— Provar como?
— Me deixe fazer os desejos e mostrar como o poder de Lumina é incrível.
Rosemary assentiu:
— Vocês pagaram meu horário até 10h30. Façam as demonstrações que quiserem.
— Antes de tudo, doutora — interveio Lumina —, devo dizer que as coisas vão ficar muito intensas, muito rápido. Só avisando.
— Fui treinada para lidar com situações intensas, fiquem tranquilos — respondeu Rosemary, já impacientíssima.
Jean se levantou e foi até a janela. Do alto do prédio, observou os pedestres (ou, no caso, as pedestres).
— Por favor, doutora, venha até a janela — pediu Jean.
Rosemary foi, a contragosto, até a janela.
— Há algumas mulheres caminhando pela rua. Escolha uma delas aleatoriamente. Quer dizer, se puder escolher uma que seja bonita, é melhor.
Rosemary observou as mulheres caminhando na calçada. Uma morena vestida com uma blusa vermelha chamou sua atenção. Era uma mulher que parecia ter um corpo atlético e bem bonito.
— Aquela de vermelho — apontou Rosemary. — Seria do seu agrado?
— Sim — respondeu Jean. — Lumina, quero transar com a mulher andando na calçada, de vermelho.
Rosemary olhou para Lumina, que parecia não fazer nada. Voltou os olhos para a janela e viu que a garota de vermelho parou sua caminhada, atravessou a rua e entrou no prédio. O interfone tocou.
— Camila?! — respondeu Rosemary ao porteiro pelo interfone. — Não, não tem Camila, e não é a próxima.
— Acho que é ela — disse Jean.
— Ela quem…?
Em questão de segundos, a garota de vermelho na rua deu um jeito de entrar no consultório. Nem deu tempo para o susto: ela entrou, jogou-se nos braços de Jean e o beijou com intensidade.
— Que que é isso?! — exclamou Rosemary.
— Eu concedi o desejo — disse Lumina. — Eu avisei.
As coisas entre Camila, a garota de vermelho, e Jean ficaram muito intensas, muito rápido. Ela começou a se despir sensualmente para Jean, ficando completamente nua em pleno consultório.
— Gente… — disse Rosemary, indignada. — Isso é um truque, e é sem graça. Isso é um consultório!
— Desculpe, doutora — disse Jean, enquanto Camila abria seu zíper e começava a chupá-lo. — É disso que estou falando, acontece o tempo todo. É real? Essa garota aqui?
— Sim, Jean! Ela é real! Vocês estão transando no meu consultório! — exclamou Rosemary, furiosa.
— Isso não é nada perto do que Lumina é capaz de fazer… — Jean tentou continuar, enquanto recebia um oral fervoroso de Camila.
— Ah, tá, vocês vão chamar outra garota que combinaram na rua para entrar aqui e fazer esse circo?!
Jean fechou os olhos; o oral da garota era profundo, e ele tentava coordenar uma frase enquanto sentia o prazer daquela boca.
— Doutora, e se Lumina fizesse aparecer alguém muito famosa? Escolha uma atriz bonita.
Rosemary, sentada sem esperança em sua cadeira, respirou fundo, imaginando como aquilo iria se desenrolar.
— Uma Margot Robbie da vida?!
— Isso, doutora. Lumina, quero transar com a Margot Robbie também.
Dessa vez, as luzes chegaram a piscar, e um estrondo foi ouvido. E todos viram ninguém menos que Margot Robbie em pessoa se materializando em pleno consultório. Rosemary Diaz esfregou os olhos, boquiaberta.
Enquanto Camila seguia chupando Jean, Margot Robbie se juntou a eles, beijando-o de forma intensa. Começou a tirar as próprias roupas e as de Jean, iniciando um ménage insólito no meio do consultório.
Incrédula, Rosemary se levantou e foi até Lumina.
— Como você fez isso?!
— Bom, primeiro eu a teletransportei de Los Angeles para cá. Em seguida, fiz ela sentir um desejo sexual intenso e, por último, direcionei esse desejo para Jean e Camila aqui. E voilà.
— Que loucura! Agora ele vai transar com as duas ali?!
— Com nós três — disse Lumina, levantando-se e tirando suas roupas. — Porque eu vou me juntar à diversão.
A essa altura, Jean estava nu, sentado no divã, enquanto a atriz de Hollywood chupava seu pau com devoção e Camila lambia suas bolas. Lumina se juntou à cena, completamente nua, beijando Jean.
— Vem também, doutora — disse Jean.
— Minha ética profissional proíbe ter esse tipo de intimidade com os pacientes — respondeu Rosemary, observando a cena.
— Você não entendeu, doutora, é meu desejo! — disse Jean.
Essa era a senha que Lumina aguardava para usar seu poder. Sem alarde, ela lançou seus encantamentos sobre Rosemary. Em questão de segundos, um desejo sexual ardente percorreu seu corpo, a boca ficou seca, ela sentiu a própria buceta ferver. Olhou para os quatro fazendo sexo e sentiu o desejo urgente de participar. Sabia que não estava em transe, apenas sua disposição mental havia mudado. Imediatamente, despiu-se, revelando seu belo corpo. Levantou-se da cadeira, puxou Margot Robbie para si, colocou-a contra a mesa e começou a chupar sua buceta.
— Doutora, acredita agora?
— Sim, Jean, Margot Robbie está aqui em carne, osso e buceta.
O consultório era uma sinfonia de gemidos e espasmos de orgasmos. Deitado no divã, Camila cavalgava Jean enquanto ele chupava a buceta de Lumina. Lumina, por sua vez, deliciava-se beijando Camila na boca e nos seios.
Margot Robbie e Rosemary trocaram de papéis, sendo a vez da atriz chupar a buceta da psicóloga, que urrava de prazer.
— Lumina! — disse Jean. — Eu quero foder a Margot Robbie.
Margot Robbie deixou a mesa e Rosemary e foi em direção a Jean. Sentou de costas em seu pau, dando uma bela visão de sua bunda. Rebolava e se contorcia, levando Jean ao delírio. As outras mulheres se rearranjaram em outra configuração. Lumina chupava a buceta de Rosemary com devoção, enquanto Camila e Rosemary se beijavam.
Percebendo que ia gozar, Jean usou um pedido para levar seu pau à única buceta ali que ele ainda não havia penetrado.
— Lumina, agora quero a doutora Rosemary no meu pau.
Rosemary sentiu o desejo de obedecer ao comando. Foi até Jean e Margot Robbie e, beijando a atriz, trocaram de posição. Sentou-se de frente para Jean, dando uma bela visão de seus seios e seu belo rosto. A magia de Lumina amplificava o prazer de todos, tornando o sexo ainda mais incrível.
Quase sem ar, Jean fez seu último pedido, quer dizer, o último naquela manhã:
— Lumina, quero gozar na boca de todas vocês.
Sem alarde, as quatro mulheres se ajoelharam, rostos colados e bocas abertas, esperando pelo deleite final de Jean. Ele gozou muito na boca das quatro, e jatos escorreram por seus rostos. O desejo sexual intenso fez com que lambessem o rosto umas das outras e engolissem todo o esperma dele, não deixando uma única gota para trás.
(…)
Após o sexo, todos relaxaram. Camila vestiu sua roupa vermelha e seguiu seu caminho. Margot Robbie foi teletransportada de volta a Los Angeles. Lumina, Jean e Rosemary, novamente vestidos, voltaram a seus lugares para completar a sessão.
— Olha, eu realmente não tenho palavras para descrever isso aqui — disse Rosemary. — Foi intenso. Incrível! Não pretendo discutir isso com ninguém, até porque ninguém vai acreditar.
— Foi agradável, doutora? — indagou Jean.
— Demais! Jean, era a Margot Robbie, caralho! — disse Rosemary, sem conseguir conter a excitação.
— Continuando… É muita informação para processar hoje. Preciso organizar minhas ideias, mas o que digo a vocês é que tenham cuidado. O prazer pode ser perigoso às vezes.
— Está dizendo que quer nos ver de novo, doutora? — perguntou Jean.
— Sim, semana que vem, às 9h30, e desta vez vou vir com minha melhor lingerie.


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